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Museu Afro Amazônico recebe visita internacional de João Canda e Chido

Na última semana, o Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Laú recebeu uma visita especial de João Canda, escritor angolano, palestrante internacional e fundador do Instituto Literafro, e Chido, representante do Afro Brasil Link, vindo diretamente da Nigéria.


Chido, Padre Paulo e João Canda

A dupla esteve em Macapá para participar da Feira Afro Literária e do Encontro dos Tambores, realizado no último sábado na União dos Negros do Amapá (UNA), e aproveitou a oportunidade para conhecer o acervo do nosso museu.


Escrito João Canda e Padre Paulo Roberto

Encantados com a história e a preservação da memória dos negros no estado, João Canda e Chido exploraram o rico acervo do museu, mergulhando nas raízes afro-amapaenses. Durante a visita, eles foram guiados pelo padre Paulo Roberto, fundador do museu, que compartilhou detalhes sobre a luta e as conquistas da comunidade negra no Amapá, destacando as contribuições culturais e históricas que moldaram a região.


João Canda ficou impressionado com a exposição permanente e aproveitou a oportunidade para doar um exemplar de um de seus livros, fortalecendo o acervo com mais um registro da diáspora africana reforçando a troca cultural entre o continente africano e a Amazônia. “Esse livro é um pedaço da nossa história compartilhada. Que ele inspire as futuras gerações a valorizar as raízes africanas presentes no Brasil”, destacou o escritor.


Chido, por sua vez, gravou um vídeo expressando sua gratidão por conhecer Macapá e pelo reconhecimento da história africana no estado. “É incrível ver como a África está presente aqui. Essa conexão nos lembra que a cultura é um elo que nos une, independentemente da distância geográfica”, declarou o visitante.



João Canda também registrou sua experiência em vídeo, onde compartilhou suas impressões sobre a visita ao museu e sua passagem por Macapá. No depoimento, ele destacou a emoção de conhecer a história da África que pulsa no Amapá, reforçando os laços culturais entre os dois continentes. Para ele, foi uma experiência enriquecedora, que evidencia a força e a resiliência da herança africana no Brasil, especialmente em espaços como o Museu Afro Amazônico, que mantém viva a memória e promove a valorização da ancestralidade negra.



O padre Paulo Roberto, presidente fundador do museu, ressaltou a relevância da visita. “Receber João Canda e Chido é uma honra e uma prova de que nosso trabalho em preservar e divulgar a história dos negros no Amapá tem alcance e importância internacional. Essas visitas são um lembrete de que a memória africana está viva e pulsante em nossa região”, afirmou.


O encontro reforça o papel do Museu Afro Amazônico como um espaço de resistência, memória e celebração da cultura afro-amapaense, além de fortalecer os laços culturais entre o Amapá e a África.

 
 
 

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